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HISTÓRIA

140 anos da criação da legislação dos núcleos coloniais, que permitiu a criação do Bairro do Cascalho

HISTÓRIA
HISTÓRIA (Foto: Reprodução)

Neste momento, não podemos deixar de lembrar que a origem do Bairro do Cascalho se deu há 140 anos com a Lei nº 28, de 29 de março de 1884, do Governo de São Paulo. O objetivo da lei era ressarcir as despesas de viagem de imigrantes da Europa e ilhas dos Açores e Canárias que viessem ao Estado, casados ou com filhos e que fossem trabalhar na lavoura, em colônias particulares ou nos núcleos coloniais. Além disso, a estadia na Hospedaria do Imigrante era garantida por oito dias. Um artigo autorizava a criação de até cinco núcleos coloniais ao lado das estradas de ferro e margem de rios navegados, nas proximidades dos principais centros agrícolas. O Governo de São Paulo deveria adquirir terras de boa qualidade, que deveriam ser medidas, demarcadas e dividas em lotes, construindo casas provisórias. Foi o que ocorreu em Cascalho. Os lotes, segundo o desenho inicial, deveriam ser de 10 hectares, para serem vendidos aos imigrantes, à vista ou a prazo. No caso de Cascalho, houve mudança nos planos iniciais e foram definidos lotes urbanos, suburbanos e rurais, com medidas diferenciadas. O governo também iria abrir caminhos entre os núcleos e a estação mais próxima, o que também aconteceu em Cascalho. A lei também previa a criação de uma escola mista de instrução primária em cada núcleo. Durante o período em que o local ficou vinculado ao Governo de São Paulo, isso não aconteceu e um dos pedidos dos imigrantes, juntamente com um cemitério e um terreno para a igreja, era a criação de uma escola de ensino primário. Legalmente, a primeira escola pública do Bairro do Cascalho só foi criada em 1895, após a emancipação. 

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